Conferimos o filme em uma cabine de imprensa, presencial. Seguindo os protocolos, como uso de máscara o tempo topo, distanciamento social e SEM SPOILERS! :)
007 SEM TEMPO PARA MORRER é um filme repleto de ação, tiros, um romancezinho e um final daqueles. Lembrando, tem surpresa pós-créditos. Fiquem até o final, final mesmo, depois das letrinhas e tudo.
O diretor Cary Joji Fukunaga, primeiro americano a dirigir um filme de Bond, foi o responsável pela direção do 25º filme da franquia e garantiu que em cada sequência do filme tivesse um alto teor de emoção e tensão. E podemos afirmar, que tem!
“É sempre importante colocar James Bond em uma situação impossível, da qual ele tem que tentar sair. Mas, em termos de ação, não pode ser apenas Bond indo do ponto A ao ponto B, muitas coisas têm que acontecer entre esses dois pontos. Até eu posso me distrair durante sequências de ação, se a narrativa não avançar. Então, na Itália, por exemplo, há algo mais acontecendo durante a perseguição de carro, e isso acontece várias vezes. Não digo que estamos reinventando o cinema, mas definitivamente colocamos Bond em situações emocionais inéditas, enquanto a ação se desenrola” comenta Cary Joji Fukunaga.
As expectativas da aventura associada ao perigo é a marca registrada do James Bond, e o diretor quis garantir que as cenas de acrobacias e lutas fossem realistas. “Daniel Craig sempre tenta, ele próprio, fazer o máximo possível das suas cenas de ação, então graças a ele, você realmente acredita que Bond está em perigo ou que ele pode se machucar, o que às vezes acontece de verdade”.
O filme já começa com uma narrativa tensa e parte para muita ação, segredos e histórias sendo descobertas.
Bond começa desfrutando de uma vida sem tantos agitos na Jamaica, mas a tranquilidade dura pouco. Eis que um velho amigo da CIA o procura pedindo ajuda para resgatar um cientista sequestrado. O problema começa quando Bond entra na mira de um vilão misterioso, armado com uma nova tecnologia perigosa e letal. Como será que ele escapa dessa?
O mais novo longa chega às telonas com grande elenco. Além de Craig, nomes como Lashana Lynch, Ana de Armas, Rami Malek, Léa Seydoux, Naomi Harris, Ralph Fiennes e Jeffrey Wright estão no filme. A direção é de Cary Fukunaga. O roteiro é assinado pelo próprio Fukunaga, além de Phoebe Waller, Neal Purvis e Robert Wade.
Além de tudo isso, marca a despedida de Craig no papel de Bond, após cinco filmes, o ator encerra a sua jornada como agente secreto mais famoso do cinema e comenta sobre a importância da franquia em sua vida.
“Comecei com 007 - Cassino Royale. Foi o meu primeiro filme, e foi ele que definiu a forma como interpretei esse personagem maravilhoso. Eu queria que Bond parecesse um assassino, se comportasse como um assassino, porque é isso que ele é, um assassino. Foi assim que ele foi escrito. Mas eu queria uma abordagem moderna disso”, diz Daniel Craig.
Após quase 15 anos à frente do papel, a despedida do ator causa um sentimento agridoce. “Quando eu paro e penso sobre o que conseguimos ao longo de cinco filmes, é realmente muito emocionante, foram quase 15 anos da minha vida. Eu senti que com 007 – Sem Tempo para Morrer havia uma história para terminar e muitas pontas soltas que precisávamos amarrar. Sinto que fizemos isso. Estou imensamente orgulhoso disso e do enorme esforço coletivo envolvido para se fazer um filme de Bond. Ser apenas uma pequena parte disso tem sido uma honra”, completa o astro.
Um filme que merece ser assistido em uma super tela. Lembrando, claro, de continuar seguindo os protocolos para evitar a disseminação do vírus. Optem por horários alternativos. :)
Bom filme!
#semtempoparaSPOILERS